No dia 2, fiquei bem preocupado porque o Cau pegou minha gripe, e foi a vez dele de ficar o dia todo no mesmo processo, dormindo, suando, reclamando de dor no corpo e na cabeça. Sentia-me duplamente mal, por ter lhe transmitido a gripe, e por saber exatamente o que ele estava sentindo. Fiquei em casa o dia todo. Lá fora ventava, chovia, e o sol apareceu muito pouco. Eu e o meu pimpolho tínhamos muito frio, à noite qualquer brisa nos fazia tremer.
No dia seguinte, eu já estava melhor, e ele dormiu bastante, mas no final do dia, fomos à casa do Bruno. Era seu aniversário, e a Sabrina, sua namorada, fez doces, bolos e convidou alguns amigo para uma festa surpresa. Ficamos lá por algum tempo, mas no caminho, passamos no supermercado e comprei limão e alho, lembrei destes ingredientes poderosos quando acordei à tarde. Fui na cozinha e comi um limão cru, o que me fez muito bem.
Quando voltamos para casa, fomos preparar um chá de limão, alho e mel. Porém, eu estava tão desesperado para melhorar que comi meio dente de alho cru. Tentei convencer o Cau a fazer o mesmo, mas ele não gosta de alho. Aquilo me deu um calor enorme por dentro, e, não sei se foi exatamente pelo alho, comecei a melhorar. Tomamos o chá contra nosso paladar, mas aquilo abriu nossos poros, fazendo-nos suar muito.
No dia seguinte, sentia-me muito melhor, as dores no corpo tinha parado, a cabeça já não estava estourando, a febre parecia ter sido eliminada. Apenas uma tosse muito forte apareceu. Logo pela manhã tomamos mais uma xícara do delicioso chá e ficamos mais um dia de molho. Fomos ver o mar algumas vezes, mas, para nossa sorte, foram dias de ondas bem ruins. À noite, o Cau não conseguia nem mais sentir o cheiro do alho sem que aquilo lhe trouxesse um asco. Obriguei-o a continuar com o tratamento.
Finalmente, no dia 5 acordei sentindo-me quase 100%, a única coisa que continuava me incomodando era a tosse. Decidi que iria surfar, para mexer o corpo e colocar o muco pra fora. No final da tarde fomos à Rocky Point, não estava muito bom, mas deu pra surfar algumas ondas e sentir o corpo voltando ao normal. O Cau preferiu esperar mais um dia.
Desde que ficamos doentes, estamos acordando bem tarde, mas hoje fizemos um pacto de acordar cedo e surfar sem crowd amanhã. Este processo de melhoria da saúde, acabou me tirando o ânimo para escrever, mas como hoje vivemos um dia tão agradável, acho que voltarei a relatar as aventuras desta viagem.
Um comentário:
grande luquinhas! não pára de escrever não! tem uma galera aqui acompanhando teu blog e curtindo as peripécias vividas por ti aí no paraíso.
estava em ibiraquera no reveillon e todos lembramos de vc.
um baita abraço e boas ondas, muleke...
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